Seja Bem Vindo, ao blog RH e T&D

“Os analfabetos do próximo século não são aqueles que sabem
ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender,
reaprender e voltar a aprender.”
Alvin Toffler

terça-feira, 11 de novembro de 2008

DEFINIÇÃO DE GRUPO

Grupo quer dizer um conjunto de pessoas que apresentam o mesmo comportamento e a mesma atitude com um objetivo comum que condiciona a coesão de seus membros. Exemplo: uma orquestra, um grupo de trabalho, um grupo religioso etc. Mas dentro da palavra Grupo, ainda encontramos várias outras definições, como exemplo o grupo de pessoas que se juntam apenas para discutir e realizar coisas em comum, por exemplo: adolescentes numa danceteria, grupo de alunos etc.

Grupo Social
É um grupo de pessoas que se comunicam entre si diretamente, mas mantendo suas individualidades, costumes e crenças.
Para que haja um grupo social bastam duas condições indispensáveis:
1) a existência de uma interação entre os membros do grupo de maneira que a ação de cada um sirva de estímulo ao comportamento do outro;
2) a existência de uma estrutura, isto é, um quadro social estável por exemplo: a família.
A classificação mais comum põe em oposição o grupo primário, definido como um grupo de pessoas que se comunicam entre si diretamente(citado acima), de número restrito e constituído por acaso ou intencionalmente, e o grupo secundário, em que a as relações se fazem em parte por pessoas interpostas.


Grupo Profissional
A edificação de grupo e equipe vem recebendo atenção cada vez maior em grande parte das organizações. Mas como distinguir um grupo de uma equipe?
Ainda que se fale sobre “trabalho de equipe”, sabemos que a maior parte das pessoas não teve uma real experiência em equipe, tanto no local de trabalho quanto em suas relações pessoais.

Nem todo grupo é considerado uma equipe

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

COMUNICAÇÃO À SERVIÇO DA QUALIDADE

Qualquer tentativa de melhorar ou minimizar as falhas na comunicação, deverá partir tanto do emissor quanto do receptor.

Procedimentos para uma comunicação eficaz:

Ouvir com atenção e concentrar-se; absorver, analisar quem nos fala, e então responder (de forma educada e equilibrada)

Não ter preconceitos com quem nos fala. Dê uma chance ao locutor de mostrar-se como pessoa única e especial que é. Considere a individualidade alheia.

As palavras são mágicas. São as verdadeiras essências de um relacionamento, elas podem construir ou destruir um indivíduo. Seja dócil, amigo, e se precisar ser mais duro, o faça com a consideração de que há uma pessoa, um ser humano como você na sua frente.

Considere que 70% da comunicação é não verbal.
Lembre-se:

Contato visual, demonstre atenção ao outro;

Postura, o seu corpo fala, tenha uma postura ereta, competente e segura;

A expressão fácil causa simpatia e aproximação, seja cordial e sorria;

A aparência em geral, seja uma pessoa de hábitos limpos, asseado(a),com vestimenta adequada para cada ocasião ou função profissional, cabelos, peles e unhas. Uma aparência saudável demonstra que você está de bem com a vida e com as pessoas que o rodeiam. Pessoas que não cuidam do seu visual geralmente acreditam não serem muito bem aceitas na sociedade. E esta forma de desleixo é inconscientemente proposital, uma forma de chamar a atenção, de agredir o outro.

O silêncio
O silêncio denota que alguma coisa não vai bem. O silêncio pode as vezes ser necessário, mas não por muito tempo, quando se está num diálogo, pois o próprio nome já responde, que são duas pessoas ou mais se comunicando, senão seria um monólogo.

“A vida é um eco, se você não está gostando do que está recebendo, então preste atenção no que você está emitindo.”

Lair Ribeiro

BARREIRAS NAS COMUNICAÇÕES

Muitas vezes a comunicação deixa de efetivar-se por barreiras, “obstáculos”, que restringem a sua eficácia, os quais podem estar ligados ao emissor, ao receptor, ou a ambos, ou ainda a interferências presentes no canal de comunicação.

Nós podemos entender como barreiras nas comunicações, desde as limitações de ordem emocional, tais como a incapacidade dos interlocutores para abordar determinados temas considerados por demais ameaçadores, até as dificuldades relacionadas a utilização dos códigos de linguagem; todos estes fatores representam maior ou menor grau de obstáculos a uma comunicação plena.

A idéia que se tem da comunicação é que ela existe em mão dupla, ou seja, um indivíduo pode ser ou não aceito simplesmente pela sua forma de expressar-se.

Para que haja um sentido bilateral da comunicação, é necessário que tanto o emissor quanto o receptor percebam o outro.

Não poderá haver uma comunicação correta, ou seja sem interferências, quando não há sintonia no que se diz, e no que se ouve.


Aqui cito algumas barreiras a título de exemplo:

Opiniões e atitudes:
O pai pede ao filho: “Vá a padaria da esquina, comprar pães.”, mas o pai não justifica qual o tipo de pão a ser comprado. O garoto terá neste caso livre conduta para comprar o pão que ele quiser.





Egocentrismo ou Competição
Essas duas palavras juntas acarretam um monólogo coletivo, onde o que predomina é o interesse individual e não o interesse do grupo.
O locutor está falando enquanto o receptor, “quem ouve”, rebate tudo o que o outro diz, sem ao menos processar e analisar o que lhe está sendo dito. Esta atitude é muito comum para pessoas egocêntricas e/ou competitivas, pois esses indivíduos não aceitam ser o segundo plano, eles precisam estar sempre em evidência. “A pessoa egocêntrica ou competitiva quase sempre se envolve em situações ridículas e equívocas sem ao menos se dar conta.”
Vejamos o exemplo de um grupo de pessoas conversando, onde cada um conta uma história ou experiência vivida; ocorre de um membro do grupo interferir dizendo que o que ele viveu ou que o que aconteceu com ele é sempre mais interessante. Ou ainda podemos ver o exemplo de um casal, onde os dois tentam chegar a um denominador comum, mas o que ocorre é que um dos dois precisa ceder, e o egocentrismo não permite o façam.

Percepção
Para ter percepção com as coisas que nos rodeiam, precisamos antes de mais nada é ter sensibilidade. Sabemos que a nossa percepção é influenciada por preconceitos e estereótipos. São esses fatores que nos predispõem a fazer com prestemos atenção ou não no que nos é dito ou vice-versa, ou ainda é assim que fazemos que as pessoas prestem a atenção no que falamos.
É através da percepção que “captamos os fatos e adquirimos informações com auxílio de todos os sentidos”

A percepção não é estática; é um processo dinâmico a envolver não somente a apreensão dos estímulos sensoriais, mas também a interpretação, por parte do receptor, da realidade observada.

Uma característica da percepção consiste no seu caráter individual, isto é, cada pessoa capta uma mesma situação de forma única e inteiramente particular.
Percebemos as situações de acordo com as nossas experiências anteriores, nossas expectativas e necessidades, e também nos deixamos influenciar pelos fatores circunstanciais.

A percepção é seletiva. Não percebemos, mas é através da percepção que selecionamos com quem nos relacionamos. Começamos um relacionamento buscando características que nos atraem no outro. Quando nos simpatizamos com alguém, tendemos a ver e reconhecer somente as suas qualidades, eliminando quase que por completo os seus defeitos, mas quando o indivíduo já não nos é tão querido, passamos a realçar seus defeitos, não mais vendo qualidades mesmo que elas existam.

Resumo:

A percepção envolve a interpretação dos fatos que nos rodeiam, trazendo-nos muitas vezes a devaneios, mesmo quando estamos acordados. Baseados nisso sabemos que nós nos comportamos de acordo com aquilo que percebemos.

Frustração
A pessoa frustada também produz uma barreira na comunicação. Inconscientemente ele bloqueia o que lhe é dito, mas o seu problema é diferente dos casos mostrados anteriormente. A pessoa frustada não vê saída para os problemas que lhe são apresentados, nada tem solução. O que lhe causa um negativismo muito grande, podendo ser passado para outras pessoas influenciáveis.

Inconsistência nas comunicações verbais e não verbais:
As comunicações verbais e não verbais nem sempre estão sintonizadas, e por este motivo causam alguns inconvenientes quando uma ou mais pessoas tentam dialogar.
Pessoas que não conseguem concatenar e expressar os seus movimentos corporais, e até mesmo a sua expressão verbal, em razão de suas variáveis culturais ou falta de sensibilidade nas relações humanas, ocasiona para si o afastamento e incompreensões de seus amigos, colegas, enfim, das pessoas que o rodeiam.
Os movimentos corporais, a voz e as expressões faciais expressam o inconsciente, muita vezes omitido e aflorado sem que o indivíduo perceba.
Exemplo : movimentos bruscos podem vir acompanhados de palavras dóceis, ou ainda palavras enraivecidas podem muitas vezes ser acompanhadas de olhares mansos, etc.

Resumo:
Qualquer que seja a barreira para uma comunicação eficaz, comprometerá os relacionamentos, interferindo negativamente nos processos de crescimento de um grupo ou indivíduo.

O Seu Corpo Fala! - Pierre Weil

O escritor Pierre Weil fala muito bem sobre este assunto, no seu livro o Corpo Fala. Muitas vezes nós não conseguimos harmonizar o que sai da nossa boca com o sentimos, outras vezes, o nosso corpo fala por si só. O corpo expressa as nossas ansiedades, desejos e conquistas de forma natural mesmo que nossas palavras digam o contrário. Os gestos podem significar mais que você imagina!

O Corpo Fala sem Palavras
Pela linguagem do corpo, você
diz muitas coisas aos outros.
E eles têm muitas coisas a
dizer a você.

Tipos de Comunicações

Comunicações Orais: são as ordens, pedidos, colóquios, “bate-papos”, comunicações telefônicas, pelo rádio, debates, discussões, etc.

Comunicações Escritas: são as cartas, jornais impressos, revistas, cartazes, etc.

Comunicações Não Verbais: são as comunicações estabelecidas:

- Por Mímicas: gestos das mãos, do corpo, da face (caretas).
- Pelo olhar : podemos saber o que uma pessoa quer de nós muitas vezes pelo olhar.
- Pela postura do corpo: o nosso corpo fala muitas vezes o que realmente gostaríamos de dizer verbalmente.
- Consciente ou inconscientemente: falar é uma atitude consciente enquanto a postura é inconsciente.

COMUNICAÇÃO

A COMUNICAÇÃO é a utilização de qualquer meio pelo qual um pensamento ‘transmitido de pessoa a pessoa sem perder, tanto quanto possível sua intenção original.
O objetivo da comunicação é de influenciar para afetar com intenção, visando uma reação especifica de uma pessoa ou grupo (mudança no comportamento).

Num passado não muito distante, acreditavam que para manter uma comunicação era necessário apenas um diálogo, ou uma escrita, mas estudos recentes da psicologia moderna constataram que alguns itens a mais constituem uma comunicação real.

Nesta constatação de processo, deve-se observar que a fonte e o receptor são sistemas similares. Se assim não fosse, não haveria comunicação.

Vejamos:

Sabemos agora que existem vários tipos de comunicação, e que é preciso conhecê-los para termos êxito ao estabelecer a comunicação.

Temos assim os elementos do processo da comunicação:
- a fonte da comunicação
- o codificador
- a mensagem
- o canal
- o decodificador, e
- o receptor da comunicação





Ao tratarmos especificamente de comunicação pessoa a pessoa, que é o modelo mais simples e o que mais nos interessa, podemos agrupar fonte e codificador num único elemento, fazendo–se o mesmo com o decodificador e o receptor, resultando em quatro elementos:

- emissor
- receptor
- canal, e
- mensagem


Observação importante : devemos ficar atentos para as falhas, as distorções, as deformações nas mensagens, os devaneios e as falsas verdades, as quais fazem com que raramente um fato seja relatado da maneira que realmente ocorreu.

Embora cada situação comunicativa seja única, ainda assim é possível isolar certos elementos do processo que são comuns a toda e qualquer comunicação.

Relações Humanas

As seis palavras mais importantes:
Admito que o erro é meu

As cinco palavras mais importantes:
Você fez um bom trabalho

As quatro palavras mais importantes:
Qual a sua opinião?

As três palavras mais importantes:
Faça o Favor.

As duas palavras mais importantes:
Muito Obrigado.

A palavra mais importante:
Nós

OS DEZ MANDAMENTOS DAS RELAÇÕES HUMANAS

1) FALE com as pessoas. Não há nada tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais de sorrisos amáveis.

2) SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.

3) CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir o seu próprio nome.

4) SEJA amigo e prestativo. Se você quer ter um amigo, seja um amigo.

5) SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade : tudo o que fizer, faça-o com todo o prazer.

6) INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Mostre que as coisas da qual gostam e com as quais se preocupam também têm valor para você, de forma espontânea, sem precisar se envolver diretamente.

7) SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros.

8) SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados em qualquer controvérsia : o seu, o do outro, e o que está certo.

9) PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder : ouça, aprenda e saiba elogiar.

10) PROCURE apresentar um excelente trabalho. O que realmente vale nessa nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS,

Vimos anteriormente que as pessoas são diferentes uma das outras, mesmo que essas possam ter sido geradas e educadas juntas. Não há no mundo uma pessoa igual a outra. Então vejamos, no relacionamento interpessoal:

“Relações Humanas”. Juntas, estas duas palavras traduzem o significado do convívio social humano.

- Os relacionamentos podem existir por vários motivos.-

Nós podemos nos relacionar com as pessoas profissionalmente ou simplesmente porque tivemos empatia por ela(s), ou ainda por vários outros motivos. O que devemos avaliar no momento do relacionamento é o seu propósito, principalmente para que não se tenha ambivalência nas interpretações.

No momento, falamos do ponto de vista profissional. Se as pessoas aprendessem a se relacionar profissionalmente de forma correta, poderíamos evitar muitos problemas nos locais de trabalho.

No ambiente de trabalho o que predomina e o que devemos avaliar são as condições para uma verdadeira harmonia entre o homem e o trabalho, e vice versa.

Identificando o real motivo e o propósito de um relacionamento, estaremos caminhando dentro de um processo evolutivo para alcançarmos com êxito um bom relacionamento com os nossos colegas de trabalho.

A base concreta para um bom relacionamento é ter percepção dos nossos deveres e obrigações, e dos limites e regras que fazem a relação social ser harmônica.

CONCEITO DAS RELAÇÕES HUMANAS

Onde houver duas pessoas, com certeza teremos um relacionamento.

Diante do crescimento demográfico, mobilidade espacial de indivíduos e de grupos; a multiplicabilidade de aspectos da vida moderna, número elevado de instituições e de grupos aos quais pertencemos (às vezes até mesmo involuntariamente), contatos rápidos e superficiais que necessitamos manter com diferentes pessoas e de diferentes classes sociais, além de outros fatores, vieram alertar os psicólogos, administradores, educadores e demais profissionais, quanto à importância do estudo das relações humanas.

Não é surpresa para ninguém que as pessoas diferem umas das outras, não havendo dois seres iguais no mundo. O homem sempre teve consciência das suas características individuais, das suas necessidades diferenciadas. Vejamos o exemplo de dois irmãos que foram gerados por pais de uma única família, tiveram a mesma criação, a mesma educação social e moral, mas desde pequenos demonstram características diferentes no comportamento no caráter moral e social.

Então, façamos as perguntas:
“Por que os indivíduos diferem entre si? Quais são os fatores que produzem variações comportamentais?“
Essas perguntas estimulam longas discussões. Além de sua importância teórica, o problema da causa das diferenças individuais tem significado prático de longo alcance em muitos campos. Entender o que impulsiona o indivíduo para estabelecer seus contatos, bem como as formas de comportamento adotados em uma ou outra situação são temas que, entre outros, servirão de subsídio para um relacionamento interpessoal rico e produtivo.

Sendo assim, qualquer atividade destinada a melhorar o desenvolvimento das relações entre as pessoas precisa basear-se na compreensão dos aspectos que influenciam o total desenvolvimento. Observar com atenção os fatores que caracterizam uma relação harmoniosa entre as pessoas, é saber respeitar cada indivíduo com suas características e peculiaridades.

Não é fácil aceitar às vezes nem mesmo as nossas próprias atitudes, então precisamos aprender que, se quisermos nos relacionar adequadamente com outro indivíduo, precisamos nos relacionar bem primeiro com nós mesmos, vencendo nossos obstáculos internos (medos, desconfiança, insegurança, etc.)

Como lido no início deste testo, “Onde há duas pessoas, há um relacionamento”, e assim sendo, com certeza estaremos falando em conflitos de crenças, costumes, gostos, educação, etc., pois relacionamentos são repletos de ‘surpresas’, que distinguem um indivíduo do outro.

Se abordarmos as relações humanas num contexto mais profundo, perceberemos que as nossas começam quando ainda estamos no útero de nossas mães. O primeiro contato, a primeira sensação de segurança, vem deste íntimo uterino, quando estamos sendo gerados. Infelizmente não nos lembramos das palavras carinhosas e nem dos afagos, mas essas primeiras informações nos são registradas no sótão do nosso sub-incosnciente, e desta fase surgem as nossas primeiras características como indivíduo.

PDCA - PLAN – DO – CONTROL -ACTION

Para complementar os conceitos estratégicos apresentados, buscou na Gestão de Processos da Qualidade, uma ferramenta para facilitar a visão de resultado e a manutenção dos mesmos, PDCA – Planejar, Executar, Controlar e Atuar corretivamente[1], pois a metodologia dessa ferramenta está voltada para os conceitos sobre Gestão de Processos e que são aplicáveis a todas as espécies de organizações, definidas como grupo socialmente constituído e organizado, tais como fábrica, governo (federal, estadual, municipal), indivíduo, clube, etc., com uma finalidade comum. No texto,
Fayol[2](citado por CHIAVENATO.2003), define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. As funções administrativas envolvem os elementos da administração, isto é, as funções dão administrador, a saber: Prever – visualizar o futuro; Organizar – constituir o duplo organismo material e social da empresa; Comandar – dirigir e orientar o pessoal; Coordenar – ligar, unir e harmonizar todos os atos e esforços coletivos; Controlar – verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. (CHIAVENATO.2003, p.81).

Gerenciar dentro da abordagem por processos também significa analisar as pressões, internas e externas, a que essa está sujeita, utilizando-as como fator decisivo na melhoria da gestão, por meio de constante busca pela eficiência corporativa, bem como pelo atendimento eficaz aos anseios do ambiente exterior. Segundo Mauriti (2004), processo é uma transformação de algo existente em outra coisa, ou seja:
ENTRADA ► TRANSFORMAÇÃO ► PRODUTO
Processo, definição.
Fonte: MARANHÃO; MACIEIRA, 2006, p.12


A gestão por processos impõe participação ativa de todos os integrantes da organização, criando ambiente propício para as mudanças. O resultado é a adoção de um recurso criador de sinergia entre empresa e funcionários.
A ferramenta básica de implementação dessa filosofia é uma variante do Ciclo:
P - D - C - A (do inglês “Plan – Do – Control – Act”, ou “Planejar – Implantar – Controlar – Corrigir):
Ø Comunicação ao efetivo das estratégias, objetivos, processos e requisitos dos clientes, responsabilidades individuais e grupais, bem como as recompensas.
Ø Desenvolvimento no indivíduo da percepção de ser proprietário do empreendimento.
Ø Associação da estratégia com o talento, fomentado para atingir seu potencial máximo, otimizando a atuação individual nos processos.
Ø Medição e avaliação da diferença entre resultados processuais e previsão do planejamento.
Ø Confirmação da eficácia de gestão dos líderes e atuação corretiva para incremento de resultados e satisfação dos indivíduos.
Ø Reinício do ciclo até plena realização das metas desejadas.
A mensuração ou avaliação de desempenho é um processo pelo qual o gestor avalia o comportamento do funcionário no trabalho, ao medi-lo e compará-lo com padrões previamente estabelecidos, documenta-se os resultados e os comunica o funcionário. (GRIFIFIN e MOORHEAD. 2006, p.162).

Quando os processos são medidos, é possível revelar informações sobre a adequação ou inadequação dos resultados, habilitando o gerente a implantar um processo decisório bem sucedido; medições são, portanto, fonte segura e realista na tomada de decisões consistentes.
Essas são algumas sugestões de ferramentas, de gestão de negócios que foram estudadas e que vem mostrando sua eficácia para atrair e reter talentos numa organização. Um colaborador com perspectivas de crescimento profissional e com valorização de seus serviços prestados, cria comprometimento nas suas ações.
Os temas abordados, propricia entender o sistema de uma organização, que caminha para a estrturaração estratégica. Foram levantados os pontos fortes e fracos, além é claro, das caracteristicas peculiares de cada processo, sejam essas: postivas ou negativas. Porém, é necessário complementar esse estudo, sobre a remuneração, que vem sendo uma ferramenta importantíssima para atrair e reter os melhroes talentos. E, ainda uma atenção para as leis Trabalhistas que fazem valer as obrigações direitos e deveres, de empresas e colaboradores.
[1] Na década de 30, o professor e estatístico americano Walter A Shewhart postulou em seus estudos a necessidade de que os administradores utilizassem o ciclo Scify-Product-Inspect, isto é Especificar, Fazer e Inspecionar. Um dos alunos de Shewharts, W.E.Deming, completou esse ciclo chamando de PDCA Plan (Planejar), DO (Fazer), Control(Controlar) e Action(Atuar Corretivamente)
[2] Henry Fayol. Administração Industrial e Geral. (São Paulo: Atlas, 1950)

Gestão Balanced Scorecard - BSC

Gestão Balanced Scorecard
As medidas e indicadores afetam significativamente o comportamento das pessoas nas organizações. A idéia predominante é: p que se faz se pode medir. O que uma organização define como indicador é o que ela vai obter como resultado. (CHIAVENATO. 2006, p.457)

A ferramenta Balanced Scorecard, tem como objetivo obter o equilíbrio de uma organizacional como um todo e para que isso aconteça se estabelece quatro perspectivas básicas:
Financeira - retorno sobre o investimento e valor econômico agregado - ROI.
Do cliente - conquista, satisfação, retenção e participação de mercado.
Dos processos internos - qualidade, tempo de resposta, custo e lançamento de novos produtos.
Do aprendizado e crescimento - satisfação dos colaboradores e disponibilidade dos sistemas de informação.
O Balanced Scorecard (BSC) é um sistema de gerenciamento, que possibilita traduzir a missão e a estratégia de uma organização, num conjunto abrangente de medidas de desempenho, que serve de base, para um sistema de medição e gestão estratégica.
Balanced Scorecard leva o conjunto de objetivos das áreas ou unidades de negócios, além das medidas financeiras, destacando os processos mais críticos.
O Balanced Scorecard deve ser usado para articular a estratégia da empresa, para comunicar essa estratégia e para ajudar a alinhar iniciativas individuais, organizacionais e interdepartamentais, com a finalidade de alcançar uma meta comum. Portanto, deve ser utilizado como um sistema de comunicação, informação e aprendizado, não como um sistema de controle.
O Balanced Scorecard mede o desempenho organizacional sob quatro perspectivas equilibradas.
Um setor de RH estratégico, não só capacita, como oferece ferramentas eficientes para uma aplicabilidade de técnicas que visem à qualidade, o processo eficaz e eficiente de uma mão-de-obra produtiva e qualificada.
Implantar um processo de Consultoria interna de Recursos Humanos significa ter um profissional qualificado adequadamente para fazer o melhor trabalho, visando atender o cliente interno da melhor forma possível com clareza de intenções e no tempo desejado. (ORLICKAS, Elizenda.1999, c. 10, p. 179).

A nova percepção, sobre a missão da administração dos Recursos Humanos, exige que,
Os recursos humanos constituem o capital humano (adicional ao capital financeiro e ao patrimônio) da organização. Nos dias atuais o capital humano é considerado, juntamente com a marca do produto, o grande patrimônio. Imaginem o valor da maior empresa do mundo, a Microsoft. Ela vale algumas centenas de bilhões de dólares. De onde vem este valor? Poucos duvida de que grande parte dele é o valor da equipe de profissionais que nela trabalha, o capital humano. (MARANHÃO, Mauriti. 2000, p. 68).

Os gestores devem ter a preocupação de aperfeiçoarem seus conhecimentos, e se tornarem capazes de produzir células de trabalho que também o façam. É importante saber, que independentemente, do contexto de condução do processo de transformação, a preocupação, deve estar voltada para que sejam sanadas as deficiências, que interfiram no alcance dos objetivos da organização.
O papel do departamento de Recursos Humanos é essencial para o desenvolvimento dessa estratégia. Obter informações qualificadas, para que se desenvolva um sistema estratégico adequado, que se alinhe qualidade, comprometimento, ações de conhecimentos e avaliações constantes dos processos ativos. Todos esses processos, juntos, são de fundamental importância, para que a organização atinja seus objetivos.
O investimento no departamento de Recursos Humanos vale a pena, ele traz para empresa um valor fundamental para o sucesso do nosso negócio, nos ajuda a construir alicerce do bom relacionamento, e, com melhor auto-estima. (Roberto Justus, Revista Profissional e Negócios. SP, Agosto de 2007. ano XI, nº111, p 77).

O mercado de trabalho, nesse início do século 21, vive um dos seus momentos mais marcantes, a globalização. Nesse momento, o departamento de Recursos Humanos passa a ser estratégico não apenas em suas ações como também na capacidade de entender a nova estrutura organizacional que incorpora colaboradores do mundo todo e, de atender a esses novos colaboradores suprindo suas expectativas e necessidades.
O modelo de Consultoria Interna de Recursos humanos propõe à macro visão das questões de RH. (ORLICKAS, 1999).
Outro tema, bastante citado, dentro das organizações é a Responsabilidade Social e/ou Crescimento Sustentável (CONARH 2007), onde a preocupação não é apenas atingir objetivos, mas também como atingi-los. A responsabilidade e a sustentabilidade, não estão ligadas apenas à reciclagem dos profissionais dentro da empresa, mas também à construção de uma consciência do colaborador direcionada para a preservação do meio-ambiente. Algumas empresas já estão trabalhando apoiadas em três fatores convergentes: econômico, social e ambiental - o conhecido bottom line[1], que está associado a uma negociação permanente entre governo, sociedade e a própria empresa e seu público interno.
Mais uma vez, cabe ao departamento de Recursos Humanos, coletarem dados e viabilizar projetos e propostas para que esse novo conceito seja aplicado dentro da organização e vivenciado de forma consciente por seus gestores e colaboradores. Nesse sentido, a importância do departamento de Recursos Humanos passa a ser cada vez maior dentro das organizações, deixando definitivamente de lado o caráter apenas burocrático, passando a ser um departamento estratégico e com grande força para ser o start up [2] de novas técnicas e ações estratégicas dentro das organizações.
Responsabilidade Social significa a atuação responsável social, as atividades de beneficência e os compromissos da organização com a sociedade em geral e de formas mais intensa coma aqueles grupos ou parte da sociedade com a qual está mais em contato (CHIAVENATO. 2004, p.483).


[1] bottom line: Triple bottom line ou People, Planet, Profit são os resultados de uma empresa medidos em termos sociais, ambientais e econômicos.
[2] start up: Inicio. Partida

Educação Social

Falar sobre educação social, em meio a tantos problemas sociais, pode parecer menos importante. Na realidade, percebe-se que muitos dos problemas sociais, enfrentados pelas comunidades, sem distinção de classe social, esbarram, sem dúvida, em um único ponto: a educação.
Esta educação não se refere às disciplinas ensinadas nas instituições de ensino que, notoriamente, têm falhas, mas à educação oriunda do lar, ou seja, o conjunto de valores morais e sociais, os tabus, as expressões verbais e principalmente os valores éticos e religiosos. Este grupo de valores é testado a cada geração, e cada vez mais se dirigem rumo ao modernismo (ou, liberdade de expressão).
A perda dos mesmos (tanto na esfera social quanto na moral) e a falta generalizada de limites (que deveriam ser impostos e ensinados dentro do seio familiar) vêm ganhando espaço e implantando novos modelos comportamentais de educação, como a liberdade excessiva e desregrada. A falta de diálogo, a ausência da inteligência emocional, entre outros itens importantes, são algumas das causas que adoeceram a sociedade. O homem vem passando por uma etapa crítica em sua evolução que, na realidade cotidiana, tem mostrado que valores não são para serem esquecidos e sim aprimorados. Vive-se, portanto, uma época de reavaliações.

T & D

O Treinamento gera o desenvolvimento do colaborador que adquire e recicla conhecimentos. Desenvolve suas potencialidades, suas habilidades dentro da organização, que acaba obtendo a melhoria na produtividade e qualidade.
Treinar e desenvolver pessoas é abrir o processo criativo inerente de cada um.
É estimular a criatividade e até mesmo desafiar o alcance das potencialidades
existentes em cada pessoa que forma a organização.